“O Primeiro Congresso dos Estados Africanos Independentes realizou-se em Acra, no Gana, a 15 de Abril de 1958. A conferência apelou para a instituição de um Dia Africano da Liberdade, um dia que “marcasse a cada ano o progresso contínuo do movimento de libertação, e que simbolizasse a determinação dos povos de África para se libertarem do domínio e exploração de estrangeiros.”
A conferência foi notável por ter criado a base para as reuniões subsequentes de chefes de estado e de governo africanos, na era do Grupo de Casablanca e do Grupo de Monróvia, até à formação da OUA em 1963.
Cinco anos após o Primeiro Congresso, a 25 de Maio de 1963, representantes de trinta países africanos reuniram-se em Adis Abeba, na Etiópia, A organização comprometeu-se a apoiar o trabalho realizado por combatentes da liberdade e remover o acesso militar às nações coloniais. Foi estabelecida uma carta de princípios que procurou melhorar os padrões de vida entre os estados-membros.
A carta foi assinada por todos os participantes no dia 26 de Maio, com a excepção de Marrocos. Nessa reunião, O Dia da Liberdade de África foi renomeado Dia da Libertação de África. Em 2002, a OUA foi substituída pela União Africana. No entanto, a celebração, renomeada como Dia de África continuou a ser comemorada a 25 de Maio, por respeito à formação da OUA” (Fonte: Wikipedia)
Quem me conhece sabe que não sou muito apologista dos 31 mil dias de “qualquer coisa” que existem hoje em dia, mas quando o assunto é do meu interesse tento sempre procurar a história subjacente aos dias de comemoração. Esta é a historia por trás do dia de África, que é comemorado todos os anos a 25 de maio.
Eu tenho consciência de que, se não fosse a luta e resiliência dos meus antepassados, não estaria onde estou hoje e é importante não nos esquecermos disso e, principalmente, passar essa mensagem aos mais novos, que são o nosso futuro.
E foi por isso, e não só, que aceitei o convite da Guinea’s e comemorei este dia com um workshop de comida africana junto a várias personalidades do mundo virtual e da televisão.
Foi num ambiente alegre e descontraído que me juntei ao Gonçalo Roque (locutor da rádio Cidade) e nos tornámos assistentes do chef William Ferro Melo (que actualmente faz parte da equipa do restaurante da Fortaleza do Guincho). Preparámos uma moamba de galinha e um bolo de côco, manga e lima sob o olhar atento dos jornalistas de vários órgãos da comunicação social e dos outros convidados. Juntaram-se a nós o Sílvio Nascimento (actor e actual apresentador do programa Bem-vindos na RTP África, quem se lembra da minha entrevista? ) e da lindíssima Nádia Silva, actriz e a mais recente aquisição para o meu grupo de pessoas fofinhas que fazem parte da minha vida 😉
Os desafios culinários foram ultrapassados entre conversas, risos e partilhas, o que deu o mote para uma manhã muito bem passada. Mesmo.
A Guinea’s foi fundada nos anos 80 com a missão de promover a cozinha africana. Podem encontrar à venda nos vários supermercados produtos como moamba, moamba ready to cook e gordura vegetal de palma. Descobri que há 1001 maneiras de preparar uma moamba, sendo que não há uma receita exclusiva.
Posteriormente partilharei a receita da moamba e da sobremesa que fizemos (e que depois comemos). Estava tudo maravilhoso e muito bem confeccionado…Claro! Outra coisa não seria de esperar, não é verdade? Fui eu que ajudei 😉
Obrigada Guinea’s e Quiosque PR por este maravilhoso início de dia!
Love
C